Translate

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dia das crianças.

Dia 27/10/2012 tivemos nossa primeira festa da Loja Colunas de Akhenaton.

Mas agora dá uma olhada se esse palhaço não assusta qualquer um !!!
(Flávia esposa do meu amigo André, minha esposa, meu amigo André e eu !!!)


Dia 30/10/2012 entrega de presentes na comunidade Bororé.

O verdadeiro presente fomos nós que ganhamos.

Ganhei um beijo e abraço assim que cheguei, um entre vários.
Esse lindo menino é o Dérick. Foi abandonado e está em vias de adoção.
Algumas das voluntárias, entre elas, minha amada esposa, junto a Irmã que organiza.
Nossa afilhada Yasmin ao lado do presente. Ai que vontade de abrir !!!
Um panorama.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A SIMBOLOGIA DA ESPADA


-Quem é o melhor no uso da espada? perguntou o guerreiro ao mestre.
-Vá até o campo perto do castelo, disse o mestre. Ali existe uma rocha. Insulte-a.
O guerreiro, surpreso, retrucou: -Porque devo fazer isto? A rocha jamais me responderá de volta.
-Então, ataque-a com sua espada, disse o mestre.
-Tampouco farei isto, respondeu o discípulo. Minha espada se quebrará se o fizer. E se atacá-la com minhas mãos, ferirei meus dedos sem conseguir nada. Mas minha pergunta é outra: quem é o melhor no uso da espada?
-O melhor no uso da espada é aquele que se parece com uma rocha, disse o mestre. Sem desembainhar a lâmina, consegue mostrar que ninguém poderá vencê-lo.

Tem-se o costume de considerar a espada como uma tradição essencialmente guerreira e, portanto, motivo de temor. Não se pode contestar que existe esse aspecto guerreiro neste símbolo; porém, seu sentido esotérico transcende seu caráter de violência e é encontrado em várias Ordens e crenças religiosas.
Para um oficial das Forças Armadas, a espada representa não só a autoridade como também a vida militar a ser descortinada. Seja na declaração de aspirante, nomeação ou promoção ao primeiro posto, ela lhe é entregue, cerimoniosamente, como um símbolo material da autoridade e que deve ser usada na aplicação dos mais legítimos princípios da honra cultuados e praticados na carreira.
O espadim do cadete da Academia Militar das Agulhas Negras e a espada de oficial general, réplicas da espada invencível do Duque de Caxias, enaltecem a aplicação daqueles princípios e valores, dos quais se destacam a responsabilidade, competência, a  bondade, a aplicação da justiça,  o respeito e o amor á Pátria e a tudo que a ela diz respeito.
Caracteriza-se, portanto, não como um simbolismo puro, mas sim como um instrumento de exaltação do que existe de mais belo e puro na carreira do oficial: o uso da espada, ou da autoridade militar investida, para se cumprir os deveres e obrigações militares.
Muitos a tratam apenas como uma peça metálica e que só o oficial detém.
Entretanto, a cultura oriental nos revela uma expressiva sabedoria em relação a este símbolo militar.
Para compreendê-la, devemos concebê-la como uma trilha a ser percorrida, a exemplo das artes marciais, que possuem um caminho interno constituído na forma de uma senda espiritual.
Esta senda, dentro das artes guerreiras, é chamada de BUDO, e sua maior expressão é, sem dúvida, a conhecida pelos mestres como I AI DO. E esta é , dentre aquelas artes, a mais refinada e conservadora do espírito do BUDO. Utiliza-se a espada –Kataná- como arma cerimonial e seu treinamento e sua disciplina consistem em dominar o desembainhar, o corte e o embainhar dessa arma.

O I AI DO fora utilizado inicialmente pelos samurais como forma de se defender de golpes inesperados. Consistia em um treinamento dos instintos para responder, rapidamente, a qualquer tipo de ataque imprevisto, principalmente quando o samurai se encontrasse meditando.
Manejar bem a espada é uma tarefa difícil, mas não só pelo aspecto técnico, que é exigido a níveis próximos da perfeição, como pelo equilíbrio e pela capacidade de discernimento do praticante. A espada é símbolo da vontade do espírito e deve ser tratada de modo especial. As katanás no Japão possuíam um tratamento singular desde sua forja, que era executada artesanalmente por monges que dedicavam toda sua vida a esse sagrado ofício.
A manufatura da espada japonesa  não era um simples ato de fabricar um objeto para uma batalha ou utilização específica: o mestre-espadeiro colocava seu espírito em todas as fases da fabricação, chegando ao ponto de abster-se de sexo, bebidas, carne e da presença das pessoas comuns durante todo o processo. Seu ateliê era um santuário sagrado, sendo o aço dobrado sobre si próprio em operações de forjamento sucessivo. O sentimento colocado em cada martelada era um ato religioso que conferia um espírito à sua lâmina, nas imersões na água, nas passadas na pedra de afiar, e a deixava viva com a energia de seu criador.
Existe uma história que é relacionada ao espírito do artesão que era colocado nas fibras do aço: o mais famoso armeiro japonês-  MASSAMUNÉ, conhecido pelo seu espírito bom, sempre que podia ajudava as pessoas de seu vilarejo, via suas obras como um objeto artístico e instrumento para a busca da paz. Seu melhor discípulo foi MURAMASA, que apesar de aprender toda a técnica da arte, possuía um espírito ruim,e  devido a isso foi excluído do ateliê.
Conta-se que ao colocar-se duas espadas, uma de MASSAMUNÉ e outra de MURAMASA em um regato, quando folhas são jogadas na água, elas são atraídas e cortadas pela lâmina da segunda e repelidas pela primeira. Isto é relacionado pelos estudiosos ao sentimento ruim que Muramasa colocava em suas lâminas.
Ao conhecer esta arte marcial, a sublime arte de guerrear e de viver dos samurais, percebi sua semelhança com o ofício das armas e a destinação do oficial na estrutura militar de paz e de guerra.

Lembrei da espada do samurai, que deve sempre estar bem limpa, polida, pura e sem nódoas, pois representa  sua alma, segundo o célebre Shogun TOKUGAWA IEYASU. A espada do oficial das Forças Armadas também.

Capacete de TOKUGAWA EIYASU

Certo dia divagava, quando me perguntaram sobre Virtudes. E novamente me vieram , fortes, implacáveis, justiceiras, as imagens das espadas que tinha na minha mente e os juramentos que fiz sobre elas. A crença de que a kataná , com o tempo, assume a personalidade do seu manejador me assustava. A espada, como a alma do samurai, sempre limpa e pura, seria o meu guia e pude responder com segurança sobre aquela característica da raça humana, que só dignifica quem a pratica.
Juntas, estavam agora, na virtude, a minha espada de oficial, usada durante quase trinta anos, e a kataná que também me orgulho.
 Sim era ela, a espada fazedora de justiça que me alertava. Teria de mostrar-me sempre digno para portá-la e honrá-la, projetando na sua lâmina a pureza e o esplendor da virtude.
De acordo com Helena Pietrova Blavatsky, na sua Doutrina Secreta, “ existe um outro aspecto em que ela simboliza:-... a luta que o homem deve conduzir contra os “Inimigos da Luz” e contrários à ordem e à Unidade de Deus.   A “guerra” sempre estabeleceu o equilíbrio e a harmonia (ou justiça) e assim, proporcionou a unificação de certo modo, dos elementos em oposição entre si.
Isso quer dizer que o seu fim normal e sem dúvida sua única razão de ser, é a paz que só pode ser verdadeiramente obtida pela submissão à vontade divina colocando cada elemento em seu lugar com a finalidade de fazê-los todos concorrerem para a realização consciente de um mesmo Plano”.
Era a missão definitiva de segurança desempenhada humildemente pela espada do guerreiro.
A dualidade da espada-guerreira e de paz- nos conduz a harmonia e tolerância necessárias na nossa caminhada.
É a busca do eixo no qual as oposições se reconciliam, entrando em equilíbrio justo e perfeito.
Ver na espada o símbolo da honra e esforçar-se a merecê-la, tornando-a seu guia na senda espiritual, procurando sempre, de acordo com Helena Blavatsky, “... cumprir a missão do Guerreiro de Luz, que tem a sublime tarefa de projetar em sua lâmina toda a pureza, todo o esplendor e mostrar aos menos afortunados o verdadeiro caminho para a unidade de Deus e toda a Glória do Templo. Ao se fazer merecedor, não mais será um homem comum”.
Para concluir, a espada ao mesmo tempo em que nos serve, no seu silêncio, de guia na senda espiritual, apontando para a necessidade da pureza da Alma, nos observa apontando seu gume para as nossas paixões não vencidas.
Diz a espada do samurai- “Que não me desembainhe sem  motivo e não me embainhe sem honra.”
 E Não cora o sabre ombrear com a pena, diz ditado conhecido na caserna brasileira.

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/112394

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O bambu e o carvalho


Uma parábola já famosa é esta a do bambu e do carvalho. Diz-se que em certo bosque havia um imenso carvalho: árvore frondosa, de grosso calibre, com uma enorme copa, suas raízes eram grandes e visíveis. O carvalho esbanjava força. Próximo dele, em contraste por assim dizer, havia um bambuzal. Eram milhares deles. Poucas folhas, raízes ocultas, e bem fininhas. Certa vez veio sobre aquele bosque uma tempestade fortíssima. Muito vento e muita chuva. Durante a tempestade o vento bateu em muitas árvores e as derrubou. Entre as que foram ao chão estava aquele majestoso e nobre carvalho. Sobreviveram outras de médio e pequeno porte, e os bambus que estavam lá. Durante a tempestade os bambus sacudiram de um lado para outro, mas não foram arrebatados pela força do vento.
É intrigante o fato, mas é possível. O carvalho tinha o caule muito grosso e inflexível. Quando vieram os ventos ele não pode suportar e a sua dureza o levou ao chão. As suas raízes eram muito visíveis e pouco profundas. Embora fosse mais bonito que o bambuzal, ele não possuía a flexibilidade e a profundidade das raízes do bambu. Em contra partida os bambus sobreviveram porque, pelo fato de não ostentarem caules grossos e copa frondosa, eram capazes de se curvar quando vinha o vento. Outro fato que ajudou muito os bambus a ficarem de pé foi a união deles. Eram muitos bambus juntinhos - isto dava segurança. Mas só estavam juntos porque sabiam seus limites e compartilhavam do mesmo solo, da mesma água.
Assim é em nossa vida. Se formos inflexíveis e durões com as pessoas não ficará ninguém junto de nós e, abandonados, cairemos na primeira grande tempestade da vida. Se, pelo contrário, formos humildes e flexíveis teremos muitas pessoas próximas a nós, virá a chuva, o vento mas não cederemos porque há aí a humildade de se curvar.
Nunca é bom viver isolado. A auto-suficiência, a prepotência e inflexibilidade daquele carvalho fez com que ele ficasse desabrigado. A sua vaidade em mostrar as raízes era pura fraqueza. Elas eram por demasiado superficiais e pouco profundas.
Aprendamos pois a sermos humildes, a confiarmos nos irmãos, a sermos flexíveis e abertos ao diálogo, cedendo sempre e firmando raízes no mais profundo que é Deus. Desse modo venha o vento que vier, unidos, flexíveis e profundamente enraizados em Deus não pereceremos.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ditado

Há um ditado que diz: “Não há bons ventos para aquele que não tem rumo”. 
A maçonaria é a bússola de uma nau anteriormente à deriva, mostrando com clareza os pontos cardeais e “orientando”, no sentido etimológico e lato da palavra, o caminho ao inalcançável porto chamado perfeição espiritual.